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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O Cortiço: Análise da Obra de Aluísio Azevedo - Fuvest 2017

Tendo como pano de fundo um cortiço, o romance difunde as teses naturalistas, que buscam uma maior aproximação com a realidade ao descrever os costumes, os conflitos interiores do ser humano, as relações sociais, a crise das instituições.
Para produzir O cortiço, Aluísio Azevedo ateve-se à observação de dois ambientes: o cortiço e o sobrado, representando os extremos sociais da cidade do Rio de Janeiro do século XIX. O cortiço é o lugar precário onde os pobres vivem e representa a mistura de raças. Do outro lado, o sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX, ou seja, é o símbolo do ponto aonde se quer chegar.
O livro narra inicialmente a história de João Romão rumo ao enriquecimento. Para acumular capital, João Romão explora os empregados e até comete atos ilícitos, como furtos. Sua amante, Bertoleza, o ajuda de domingo a domingo, trabalhando sem descanso. João se torna dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Depois, passa a se dedicar a negócios mais vultosos e, aos poucos, aumenta a sua renda
Em oposição a João Romão, surge a figura de Miranda, comerciante de tecidos e também português, muda-se para o sobrado que fica ao lado do cortiço. No início, Miranda cria uma disputa acirrada com o taverneiro por uma braça de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal, mas um fato, no entanto, muda a perspectiva da situação.  Quando Miranda recebe o título de barão, João entende que não basta ganhar dinheiro, é necessário também ostentar uma posição social reconhecida, frequentar ambientes requintados, adquirir roupas finas, ir ao teatro, ler romances, ou seja, participar ativamente da vida burguesa. Romão, por sua vez, tem fortuna, cobiçada por Miranda que vive às custas do dinheiro da esposa. Logo, uma aliança se estabelece entre eles.
João Romão aproxima-se da família de Miranda e pede a mão da filha do comerciante em casamento. No entanto, Bertoleza percebendo as manobras de Romão para se livrar dela, exige usufruir os bens acumulados a seu lado. Para se ver livre da amante, que atrapalha seus planos de ascensão social, Romão a denúncia a seus donos como escrava fugida.
Narrador
A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente (que tem conhecimento de tudo) que entra no pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta comprovar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do momento histórico.
Tempo
A história se desenrola sem precisão de datas. No entanto, o tempo é trabalhado de maneira linear com o desenvolvimento do cortiço e com o enriquecimento de João Romão, ou seja, com princípio, meio e desfecho da narrativa.
Importância da Obra
Publicado em 1890, o Cortiço é o romance mais exemplar da estética realista-naturalista. Nele pode-se perceber que o processo de formação das elites brasileiras passa por dois momentos:
O primeiro deles é o da conquista do poder por determinados grupos que se utilizam basicamente da exploração e do furto, no segundo momento, a necessidade de não só se manterem no poder, mas também de se elevarem socialmente, transformando-se em elites.
Ao longo do romance vão aparecendo os diferentes modos de adaptação do cidadão português ao Brasil, além da luta dos negros e, especialmente, dos mestiços pela sobrevivência.
Miranda e João Romão são figuras que representam momentos distintos do processo de constituição das elites brasileiras. Miranda foi o português que chegou antes, se adaptou rapidamente ao País, casou-se com a filha do patrão e tornou-se rico. João Romão rouba, engana e explora para torna-se rico.
A história de João Romão é a vida de um dono de cortiço no Rio de Janeiro do século XIX que consegue enriquecer e ganhar status social graças à exploração da miséria alheia. João Romão representa a elite brasileira.
Dica de Estudo
Assista grátis ao filme: O Cortiço de Aluísio Azevedo
Aproveite e baixe também o livro de Aluísio Azevedo - O Cortiço
Bons Estudos!

Fonte: https://www.enem.com.br/noticia/

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Inscrições para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) vão 22 de agosto a 2 de dezembro e variam de acordo com o perfil do candidato. 

A portaria foi divulgada pelo Ministério da Educação e publicada no Diário Oficial na sexta-feira (19)
Começa nesta segunda (22), o período de inscrição para a ocupação das vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES. As candidaturas para o segundo semestre de 2016 poderão ser feitas online, pelo endereço http://fiesselecao.mec.gov.br.
O edital de vagas foi liberado pelo Ministério da Educação (MEC) e divulgado nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial da União (DOU). Embora não tenha sido liberado o número total de vagas, esta é uma nova oportunidade para que os estudantes ingressem no ensino superior, conforme destaca o diretor de Programas Estudantis do Grupo Ser Educacional, Emerson Lavôr. “Essa é uma grande oportunidade de o estudante conseguir o FIES ainda neste semestre, independente de processo seletivo. As vagas serão disponibilizadas em vários cursos, e aquele que fizer a inscrição primeiro no endereço eletrônico, será pré-selecionado para a vaga escolhida e poderá dar seguimento ao processo de conclusão da inscrição no portal do SisFIES http://sisfiesportal.mec.gov.br “, explica.
Os prazos para as inscrições variam de acordo com a situação do candidato, conforme abaixo:
22 a 28 de agosto
Para o estudante não graduado, que tenha sido pré-selecionado no processo seletivo regular do FIES referente ao segundo semestre de 2016, e não tenha firmado o contrato de financiamento pelo FIES;
26 a 28 de agosto
Para o estudante graduado, que tenha sido pré-selecionado no processo seletivo regular do Fies referente ao segundo semestre de 2016, e não tenha firmado o contrato de financiamento pelo Fies;
29 de agosto a 5 de setembro
Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de instituição de educação superior (IES) em que não está matriculado;
2 a 5 de setembro
Para o estudante graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que não está matriculado;
29 de agosto a 2 de dezembro
Para o estudante não graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que está matriculado;
2 de setembro a 2 de dezembro
Para o estudante graduado, que se inscrever para uma vaga remanescente em curso de IES em que está matriculado.
De acordo com o edital, após a realização da inscrição no FiesSeleção, o estudante deverá acessar o Sistema Informatizado do Fies no endereço eletrônico http://sisfiesportal.mec.gov.br e concluir a inscrição nos dois dias úteis subsequentes.
Após a conclusão da inscrição no SisFIES, o estudante deverá validar suas informações na Instituição de Ensino nos 5 (cinco) dias subsequentes ao da conclusão da inscrição. 
Pode se inscrever o estudante que tenha participado do Enem a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 (quatrocentos e cinquenta) pontos e nota na redação superior a zero; possua renda familiar mensal bruta per capita de até 3 (três) salários mínimos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016



Para uma boa redação!


* 1ª etapa: Planificação (a planificação exige um percurso com vários momentos)
    - 1º momento

Escolhido o assunto a desenvolver, deve registrar todas as ideias que te vierem à mente sem qualquer preocupação de ordenação. É uma listagem desordenada.

    - 2º momento

Releia a listagem e, tendo em mente o assunto escolhido selecione apenas as ideias e as frases que são úteis, deixando de lado as inúteis e supérfluas. Nem tudo o que escreveste no primeiro momento interessa.

    - 3º momento

Selecionadas as ideias, há que colocá-las por uma determinada ordem porque um texto é um tecido ordenado. O caminho a seguir pode ser duplo: do mais importante para o menos importante ou vice-versa. A ordenação deve ser visível.

     - 4º momento

De posse dos dados anteriores, é momento de traçar o plano do texto. De forma geral, o texto  deve ser estruturado nos três momentos clássicos: introdução, desenvolvimento e conclusão.
A introdução deve indicar o assunto que vai ser desenvolvido e o plano que se vai seguir. Deve ocupar um paragrafo.
O desenvolvimento retoma as ideias já selecionadas, desenvolve-as, de modo que haja dinâmica e progressão, exemplifica para tornar mais evidente a realização do tema e  estabelece as relações de semelhança ou de oposição, de causa ou consequência, ou  outras, utilizando os conectores do discurso, indicados abaixo.
A conclusão é importante porque deixa a última impressão.

* 2ª etapa: a redação

É necessário recordar algumas normas.
a) As frases devem ser completas.
b) A cada ideia completa deve corresponder um parágrafo.
c) Para a expressão lógica das ideias, é preciso utilizar com cuidado:
  • a coordenação e a subordinação. (O uso sistemático da coordenação, sobretudo da conjunção e, torna o discurso pobre e próximo da língua falada.)  
  • os conectores ou os articuladores do discurso. Eis os principais:
    para explicitar: isto é, ou antes, ou melhor, neste caso, sendo assim, por vezes, aliás, etc.

    para provar: com efeito, sem dúvida, na verdade, deste modo, efetivamente, etc.

    para exemplificar: por exemplo, importa salienta." assim, tome-se como exemplo, etc.

    para reforçar ideias: além disso, como já foi dito, por esta razão, etc.

    para atenuar, restringir ou opor ideias: mas, no entanto, pelo menos, todavia, sobretudo, ressalve-se, etc.

    para concluir: finalmente, em conclusão, conse­quentemente, etc.


    *3ª etapa: a revisão


    Os grandes escritores confessam que reveem várias vezes os seus originais. Após teres escrito o  texto, tu também vais ter necessidade de fazer uma revisão para corrigires determinadas faltas.

    a) A ortografia

    Há, por vezes, palavras mal escritas ou sobre as quais temos dúvidas. Será necessário consultar um dicionário, se não formos capazes de as resolver.

    b) A acentuação

    Todas as palavras estão bem acentuadas? No caso de dúvida, consulte-se o dicionário.

    c) As repetições

    Quantas vezes se repetiu a mesma palavra? Como é que se podem evitar as repetições? Temos à mão os pronomes que podem substituir os nomes; temos à mão os sinónimos de palavras repetidas; por vezes, a omissão da palavra repetida é a solução. Lembremos o caso dos verbos que, em certos contextos, implicam o sujeito não expresso.

    d) A pontuação

    É necessário dominar as regras da pontuação.

    e) O vocabulário

    Quando escrevemos um texto, devemos evitar dois defeitos: o uso de palavras banais e o  uso de palavras ditas "difíceis". No primeiro caso, o texto será muito pobre e poderá  confundir-se comum texto oral; no segundo caso, é errado pensar que o texto vale mais por  conter palavras "difíceis". O melhor método é saber escolher os vocábulos mais adequados  às ideias que queremos exprimir. A revisão do texto escrito permite a seleção do melhor vocabulário.

    f) A expressividade

    Na alínea anterior já se evidenciou a necessidade de saber usar um vocabulário preciso. Agora insiste-se na expressividade, isto é, numa qualidade que torna o texto mais belo. Não se pedem textos de nível literário, mas que sejam usados alguns recursos já conhecidos, como, por exemplo, a personificação, a comparação, a metáfora, etc. A expressividade resulta da conjugação de vários factores, desde o vocabulário com maior
    capacidade de significação, a combinação da coordenação e da subordinação, até às figuras de estilo, usadas com moderação e saber.

    g) A caligrafia

    Nunca é de mais salientar a necessidade de escrever de forma legível. Que má impressão nos causa uma caligrafia tosca, mal desenhada, por vezes indecifrável! Parece que já não se aprende a desenhar as letras corretamente. Quem lê manuscritos antigos não deixa de se deleitar com a beleza de uma caligrafia com requinte de arte. O que se pede é que se escreva de forma bem legível.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

GALERA O GUIA DO ESTUDANTE TRÁS DIVERSAS  NÓTICIAS SOBRE OS VESTIBULARES

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